Blog criado para mostrar um pouco da história sobre a maior empresa aérea que o Brasil já teve. VARIG A PIONEIRA!
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quarta-feira, 6 de abril de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Electra da Varig no Santos Dumont - Década de 80. Enviado esta matéria pelo amigo Cmte. Sotomayor por email

Electra no Santos Dumont - década de 80
Essa é para matar a saudade.... Saudades de voar para São Paulo de Electra. Saudades de caminhar pela pista com o vento no rosto e subir aquela escada de alumínio. Saudades do avião espaçoso. Saudades do vôo baixo, gostoso, que deixava a gente apreciar a paisagem. Saudades da volta ao Rio e da visão do Pão de Açucar e da cidade quando saía do avião.
O texto abaixo foi retirado da internet.
"A serviço da ONU.
No dia 31 de outubro de 1962 um fato curioso ocorreu com o Electra PP-VJL, que pernoitava em N.York. Ele foi requisitado pela Organização das Nações Unidas, para ir buscar em Havana o secretario geral da ONU, H.Thant, que lá se encontrava negociando a retirada de mísseis soviéticos instalados em Cuba, que se constituíam em real ameaças aos Estados Unidos. no celebre episódio que passou à história como a Crise dos Mísseis. Nessa missão especial o PP-VJL teve como tripulantes os comandantes Plato e Padovani, o engenheiro Werner e o navegador Nicásio. Por se tratar de zona de conflito, eles concordaram em realizar o vôo após receber um rádio da Varig confirmando a contratação de um seguro especial, tendo como beneficiárias sua famílias, feito em caráter emergencial no Lloyd’s de Londres. O vôo N.York/Havana/N.York teve a duração de 9 horas e 42 minutos e, dada a importância da missão, após a decolagem de Havana, caças americanos escoltaram o avião brasileiro até Nova York, com espaço aéreo na rota interditado para qualquer outra aeronave."
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A Lenda dos Serviços a bordo da VARIG. Retirado este texto da Internet. Site www.aeroconsult.com.br
A LENDA DOS SERVIÇOS A BORDO DA VARIG
Já apareceu muita literatura sobre os serviços a bordo da velha Varig, cujas qualidades refletiam a eficiência de quem os gerenciava. Verdadeiras exceções que, com poucas outras, projetavam a Varig pela capacidade de seus comandantes, a qualidade do atendimento feito pelos comissários e a estrutura dedicada ao setor alimentar.
A fama dos pilotos vinha de longe e se consolidou com o advento de equipamentos sempre mais sofisticados. Saíam do Centro de Treinamento comandantes que, com os cursos realizados no exterior, reuniam as qualidades exemplares da técnica e da eficiência. Já muito antes da época dos jatos, eles motivavam aplausos dos passageiros, depois dos minutos de tensão que ainda hoje precedem, na fase de aterrissagem, o primeiro contato das rodas da aeronave com o solo. De fato, fossem DC-3 ou 747 da família dos Boeing, era grande o impacto causado por esses gigantes quando apenas deslizavam na pista do aeroporto, após milhares de quilômetros voados a altura antes impensáveis. A fama dos comandantes abriria á maioria, no negro período das demissões, as portas de empresas aéreas de prestígio de todos os continentes. Uma conquista merecida, apesar das circunstâncias em que ocorria, pois se de um lado garantia á classe meios de sobrevivência, do outro exigia sacrifícios penosos de quem era ( e ainda hoje é ) obrigado a trabalhar no exterior, muitas vezes longe da família.
Pilotos exemplares, eram representados na empresa por um diretor e somente nas épocas de crise assumiram posições radicais, as vezes em contraste com a administração da Varig. Representando um segmento essencial para as atividades da empresa, conscientes dos riscos da profunda crise financeira que a Varig atravessava, na fase final foram orientados por chefias ambiciosas. E aos poucos houve a ruptura, pois ao perderem a confiança na sabedoria dos responsáveis pela aérea, tentaram se sobrepor ás decisões que eles tomavam, em particular quando apareceu o fantasma da falência e quando a Lei abriu a possibilidade de mudanças profundas, que culminaram com as vendas sucessivas á VarigLog e á Gol.
Paralelamente, funcionava um excelente serviço de bordo em contato direto com os passageiros. Os responsáveis pelo treinamento dos comissários e pela elaborada estrutura da alimentação oferecida aos viajantes, enfrentaram desafios enormes para criar uma imagem da Varig que mereceu prêmios internacionais e unânimes reconhecimentos de parte da grande maioria dos passageiros. A preferência que numerosas personalidades nacionais e dezenas de artistas e políticos estrangeiros ( cujas fotos foram objeto do livro “Varig 75 anos”, algo tardiamente publicado em abril de 2002) evidenciavam o “algo mais” que eles encontravam a bordo dos aviões da empresa. E não somente nas poltronas da “first”, mas também nas outras classes onde a distinção estava na cortesia das comissárias, que com freqüência era exaltada na imprensa, sendo comparada com as medíocres performances (inclusive alimentares) das congêneres. Essa exclusividade, nos anos 90 foi compartilhada com algumas aéreas asiáticas, que levaram a bordo rituais e classe de atendimento á altura de suas tradições.
Analistas da evolução dos transportes aéreos concordam em considerar o serviço de bordo qualificado como principal fator criativo de uma imagem diferenciada, até superior á atração exercida sobre os usuários por novos modelos de aeronaves. Ruben Berta foi, sem dúvida, um dos primeiros executivos da aviação comercial a captar e por em prática os ensinamentos que, décadas mais tarde, viriam dos técnicos de marketing. Ele, desafiando a opinião contrária de um senador da Republica, dois anos antes da concessão á Varig da linha para os Estados Unidos, desenvolveu com seu vice, Erik de Carvalho, estudos para oferecer nos vôos que iriam para Nova York uma formula nova, de impacto. Pois, pela primeira vez a partir de 2 de agosto de 1955 a Varig competiria com uma grande empresa, a PanAm, e os passageiros enfrentariam quase 19 horas de vôo, com escalas e tudo. O jornalista Samuel Wainer lembra numa sua crônica daqueles dias, a figura do barão Von Stuckart , “um austro-alemão que vinha renovando a chamada noite carioca”, lhe atribuindo o mérito da realização do sonho de Ruben Berta. Ele escreveu:” O serviço a bordo da Varig ganhou fama internacional. A viagem era uma festa gastronômica. E de quebra as comissárias e aeromoças eram de seleção apuradíssima”.........”Ao lado do serviço de bordo, a segurança e a regularidade eram extraordinárias, o que acabou de fazer da rota de Nova York um enorme sucesso comercial...” .
Coube a Alice Klaus e a Sergio Prates, anos mais tarde, manter elevado o prestígio desse serviço de bordo, nos setores do atendimento aos passageiros e da gastronomia, resistindo até o fim ás pressões de um diretor comercial que, apesar de pouco ter feito para incrementar as vendas, considerava um desperdício os gastos relacionados com esses serviços.
Haveria muito mais para contar, se Alice e Sergio quisessem. Estes são apenas pequenos flashes de uma longa história que não devia acabar e que deixou carentes milhares de pessoas. Uma história que não teve somente heróis e que não foi entendida em toda a sua importância para o país. Seu desfecho evidencia os erros cometidos num contexto político servil, basicamente avesso a uma forte empresa de aviação nacional, que no curto ou médio prazo poderá causar outras vítimas. Nenhuma, provavelmente, com o mesmo currículo da Varig.
Já apareceu muita literatura sobre os serviços a bordo da velha Varig, cujas qualidades refletiam a eficiência de quem os gerenciava. Verdadeiras exceções que, com poucas outras, projetavam a Varig pela capacidade de seus comandantes, a qualidade do atendimento feito pelos comissários e a estrutura dedicada ao setor alimentar.
A fama dos pilotos vinha de longe e se consolidou com o advento de equipamentos sempre mais sofisticados. Saíam do Centro de Treinamento comandantes que, com os cursos realizados no exterior, reuniam as qualidades exemplares da técnica e da eficiência. Já muito antes da época dos jatos, eles motivavam aplausos dos passageiros, depois dos minutos de tensão que ainda hoje precedem, na fase de aterrissagem, o primeiro contato das rodas da aeronave com o solo. De fato, fossem DC-3 ou 747 da família dos Boeing, era grande o impacto causado por esses gigantes quando apenas deslizavam na pista do aeroporto, após milhares de quilômetros voados a altura antes impensáveis. A fama dos comandantes abriria á maioria, no negro período das demissões, as portas de empresas aéreas de prestígio de todos os continentes. Uma conquista merecida, apesar das circunstâncias em que ocorria, pois se de um lado garantia á classe meios de sobrevivência, do outro exigia sacrifícios penosos de quem era ( e ainda hoje é ) obrigado a trabalhar no exterior, muitas vezes longe da família.
Pilotos exemplares, eram representados na empresa por um diretor e somente nas épocas de crise assumiram posições radicais, as vezes em contraste com a administração da Varig. Representando um segmento essencial para as atividades da empresa, conscientes dos riscos da profunda crise financeira que a Varig atravessava, na fase final foram orientados por chefias ambiciosas. E aos poucos houve a ruptura, pois ao perderem a confiança na sabedoria dos responsáveis pela aérea, tentaram se sobrepor ás decisões que eles tomavam, em particular quando apareceu o fantasma da falência e quando a Lei abriu a possibilidade de mudanças profundas, que culminaram com as vendas sucessivas á VarigLog e á Gol.
Paralelamente, funcionava um excelente serviço de bordo em contato direto com os passageiros. Os responsáveis pelo treinamento dos comissários e pela elaborada estrutura da alimentação oferecida aos viajantes, enfrentaram desafios enormes para criar uma imagem da Varig que mereceu prêmios internacionais e unânimes reconhecimentos de parte da grande maioria dos passageiros. A preferência que numerosas personalidades nacionais e dezenas de artistas e políticos estrangeiros ( cujas fotos foram objeto do livro “Varig 75 anos”, algo tardiamente publicado em abril de 2002) evidenciavam o “algo mais” que eles encontravam a bordo dos aviões da empresa. E não somente nas poltronas da “first”, mas também nas outras classes onde a distinção estava na cortesia das comissárias, que com freqüência era exaltada na imprensa, sendo comparada com as medíocres performances (inclusive alimentares) das congêneres. Essa exclusividade, nos anos 90 foi compartilhada com algumas aéreas asiáticas, que levaram a bordo rituais e classe de atendimento á altura de suas tradições.
Analistas da evolução dos transportes aéreos concordam em considerar o serviço de bordo qualificado como principal fator criativo de uma imagem diferenciada, até superior á atração exercida sobre os usuários por novos modelos de aeronaves. Ruben Berta foi, sem dúvida, um dos primeiros executivos da aviação comercial a captar e por em prática os ensinamentos que, décadas mais tarde, viriam dos técnicos de marketing. Ele, desafiando a opinião contrária de um senador da Republica, dois anos antes da concessão á Varig da linha para os Estados Unidos, desenvolveu com seu vice, Erik de Carvalho, estudos para oferecer nos vôos que iriam para Nova York uma formula nova, de impacto. Pois, pela primeira vez a partir de 2 de agosto de 1955 a Varig competiria com uma grande empresa, a PanAm, e os passageiros enfrentariam quase 19 horas de vôo, com escalas e tudo. O jornalista Samuel Wainer lembra numa sua crônica daqueles dias, a figura do barão Von Stuckart , “um austro-alemão que vinha renovando a chamada noite carioca”, lhe atribuindo o mérito da realização do sonho de Ruben Berta. Ele escreveu:” O serviço a bordo da Varig ganhou fama internacional. A viagem era uma festa gastronômica. E de quebra as comissárias e aeromoças eram de seleção apuradíssima”.........”Ao lado do serviço de bordo, a segurança e a regularidade eram extraordinárias, o que acabou de fazer da rota de Nova York um enorme sucesso comercial...” .
Coube a Alice Klaus e a Sergio Prates, anos mais tarde, manter elevado o prestígio desse serviço de bordo, nos setores do atendimento aos passageiros e da gastronomia, resistindo até o fim ás pressões de um diretor comercial que, apesar de pouco ter feito para incrementar as vendas, considerava um desperdício os gastos relacionados com esses serviços.
Haveria muito mais para contar, se Alice e Sergio quisessem. Estes são apenas pequenos flashes de uma longa história que não devia acabar e que deixou carentes milhares de pessoas. Uma história que não teve somente heróis e que não foi entendida em toda a sua importância para o país. Seu desfecho evidencia os erros cometidos num contexto político servil, basicamente avesso a uma forte empresa de aviação nacional, que no curto ou médio prazo poderá causar outras vítimas. Nenhuma, provavelmente, com o mesmo currículo da Varig.
Senhor Ruben Martin Berta. Presidente da VARIG e o Presidente do Brasil Juscelino Kubitschek

Senhor Ruben Martin Berta. Presidente da VARIG
Ruben Martin Berta (Porto Alegre, 5 de novembro de 1907 — Porto Alegre, 14 de dezembro de 1966) foi um empresário brasileiro e ex-presidente da Varig.
Filho de Martin Félix Berta e Helena Maria Lenz. Foi contratado por Otto Ernst Meyer, aos dezenove anos tornou-se o primeiro funcionário da Varig, como auxiliar de escritório e secretário de seus diretores fundadores.
Em 1941, tornou-se diretor-presidente, cargo em que permaneceu até sua morte, em um período em que a empresa teve grande expansão.
Em 1945 lançou a ideia da Fundação dos Funcionários da Varig, que reuniria mais da metade das ações da companhia e viria, depois de sua morte, ser conhecida como Fundação Ruben Berta.
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